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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Livro Ruim: culpa do autor ou da editora?

Para incentivar um colega, realizando o sonho de lançar o livro, ela foi ao coquetel que ele organizou.
O preço salgado da publicação era justificado pelo valor que o autor pagou para a pequena editora cuidar da impressão, capa e outros detalhes.
O colega parecia feliz ao autografar para os convidados e posar para fotos.
Alguns dias se passaram e ela começou a ler o livro.
Ficou pasma:  trama mal elaborada, falta de pontuação adequada e  considerável quantidade de erros ortográficos.
 

Entre  omissão, falso elogio ou verdade, ela escolheu a terceira opção:
Falou delicadamente com o autor  sobre a falta de vírgulas e perguntou se a editora não fazia revisão.
Ele disse que se ofereceram para revisar mas  queria que seu primeiro livro fosse publicado exatamente como escreveu.
Ouvindo esse relato  pensei no posicionamento da editora e do autor.
Se ela recebe por um serviço, tem que se sujeitar ao autor?
Se ele se considera um escritor, não deve entender que a revisão do texto é essencial para o livro?
A trama poderia continuar lastimável mas pelo menos os erros ortográficos seriam corrigidos.
responsabilidade por um livro ruim é do autor ou da editora?
Que cada um tire suas conclusões.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A Traficante Mais Desejada do Planeta


 Mesmo dentro de um uniforme de presidiária, ela é atraente. 
Sobrancelhas finas,  óculos emoldurando os belos olhos e porte esguio, integram o visual que tem causado suspiros em todos os países que exibem Orange is the New Black.
A atriz Laura Prepon é uma das maiores atrações e tentações do seriado .  Boatos de que ela não participaria da terceira
temporada causaram alvoroço mas não se confirmaram.
Alex Vause, a traficante mais desejada do planeta,  continua na terceira temporada da série,
para felicidade de todos que ficaram viciados em vê-la.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Benjamin Peppe Pega Mais Uma Onda

A cooperativa Júpiter II lança o quinto número da publicação do personagem criado por Paulo dos Anjos.
Como sempre, vários artistas colaboram. São 24 páginas onde o personagem alto astral vive uma vida saudável e ligada aos esportes.
 

domingo, 12 de outubro de 2014

Ele não é maconheiro

Eduardo Jorge foi um dos candidatos à  Presidência   da República que defendeu corajosamente assuntos polêmicos como a legalização da maconha. 
Sua declaração para a revista Veja, em entrevista concedida a Mariana Barros, deixou surpresos muitos que associavam equivocadamente tal posição com sua vida pessoal.
O cafofo reproduz a pergunta e a resposta (Revista Veja, páginas amarelas- 8 de outubro-pág 21):
O senhor defende a legalização da maconha. Já experimentou alguma vez? 
Nem cigarro eu fumei durante toda minha vida. Nunca precisei recorrer a drogas para ter fortes emoções e uma grande imaginação.
Depois, sou médico, sei que todas essas substâncias ilícitas fazem muito mal para a saúde.
 

domingo, 5 de outubro de 2014

Os Palavrões que Afastam o Apoio

Ontem participei de um protesto em frente ao prédio onde mora o candidato à presidência, Levy Fidélis.
Inicialmente relutei; creio que algo intitulado Beijaço e Trepaço não oferece a seriedade necessária ao ato de repúdio as declarações homofóbicas do candidato.
No entanto, melhor que não fazer nada é fazer algo e lá fui eu com mais três pessoas.
O ato reuniu algumas poucas centenas.
Declarações e  testemunhos mostravam a importância do protesto.
Até aí, tudo bem, até que "palavras de ordem" em coro começaram a usar palavrões.
Foi o suficiente para que eu ouvisse inicialmente uma pessoa reclamar:
- Disso eu já não gosto.
O desconforto não era geral mas ouvi frases que mostravam o quanto isso  era desnecessário já que a comunidade LGBT exige respeito e para isso também se faz necessário respeitar.
Foi o suficiente para que as pessoas que estavam comigo desanimassem; saímos do local onde ficamos cerca de 40 minutos.
Pela mídia, fiquei sabendo de um morador que desceu do seu prédio e foi reclamar dos palavrões pois tinha criança ouvindo.
Testemunhos tocantes como o do rapaz que relatou o caso da amiga perseguida e apedrejada por sua orientação sexual, mostram o quanto a homofobia deve ser combatida mas determinados comportamentos em manifestações, na minha opinião, contribuem apenas para turbinar os preconceituosos. 
Desde o ano passado, em três atos, pessoas amigas reclamaram e até demonstraram que não se sentem motivadas para novos eventos e/ou caminhadas LGBTs por se sentirem envergonhadas com determinadas frases em coro, utilizando palavrões.
Não creio que seja puritanismo mas um posicionamento claro de que não é necessário chocar verbalmente.
Isso pode até servir de munição para aqueles que classificam os LGBTs como pessoas desmerecedoras de respeito.
 

sábado, 4 de outubro de 2014

Vencendo Meus Preconceitos

 
Quando votei na Mara Gabrilli tive que vencer meus preconceitos.
Nunca havia votado em alguém do PSDB e habitava em mim a ideia de que era partido de burguês, não afinado com camadas populares da sociedade.
Conceitos equivocados que plantaram na minha cabeça e fui absorvendo.
Votei na Mara e tive a satisfação de saber da sua ótima atuação depois de eleita.
Amanhã votarei novamente nela (Deputada Federal- 4517),  ciente de que honrará meu voto com sua competência, coerência e honestidade.
Outro candidato do PSDB também vai ganhar meu voto: Cássio Rodrigo - Deputado Estadual 45075.
 
Conheço sua luta e sei que ele tem preparo para o enfrentamento da homofobia e defesa dos direitos das mulheres, negros e minorias oprimidas. 
Para os outros cargos ainda pairam dúvidas mas Mara e Cássio são minhas duas certezas.